1959
Londrina aproximava-se do seu Jubileu de Prata vivenciando uma época de fervor cultural e entusiasmo, quando, entre 1957 e 1958, um concurso, promovido pela prefeitura, buscava elevar ainda mais o espírito de união entre os londrinenses ao escolher um hino que enaltecesse sua alma vibrante e acolhedora.
Seis propostas foram apresentadas, mas a vencedora foi a parceria entre Francisco Pereira Almeida Júnior e o maestro italiano Andrea Nuzzi. Pereira Júnior, londrinense, imortalizou em poesia a essência dos londrinenses e suas raízes em solo fértil. Por outro lado, Andrea Nuzzi, ainda um recém-chegado à cidade, tomou o desafio em suas mãos e compôs uma melodia que alcançaria os corações de todos.
O curioso é que antes da decisão houve uma breve polêmica porque o maestro havia fixado moradia na vizinha cidade de Cambé. Mas, a comissão julgadora, da qual fazia parte Bento Mossurunga, ilustre compositor do Hino ao Paraná, levou em conta a beleza da melodia em sua decisão.
Foi no final da década de 1950, em uma tarde de domingo, que a Concha Acústica tornou-se palco para a estreia desse hino tão esperado. Um coral formado por alunos de diversas escolas reuniu-se para dar vida às palavras e melodias que celebravam Londrina. E, em novembro de 1959, a lei municipal nº 508 oficializou o hino, a bandeira e o brasão da cidade, tornando-os parte indissociável da identidade londrinense.
Em 2010, o projeto "Álbum Nossos Hinos", uma iniciativa da Câmara Municipal de Londrina em parceria com o Rotary International Distrito 4710, registrou em CD e DVD gravações do Hino de Londrina e outros hinos oficiais. O objetivo foi fazer um registro dos hinos para ser distribuído às escolas da redes municipal, estadual e particular de ensino, de ensino técnico, bibliotecas e demais entidades educacionais de Londrina, para estimular os estudantes a conhecerem e cantarem os hinos oficiais. Participaram do projeto o Coral Infanto-Juvenil da Viação Garcia, formado por crianças e adolescentes de 6 a 14 anos, o Grupo Vocal da Câmara Municipal de Londrina e o Grupo Vozes do Instituto Londrinense de Educação para Surdos (ILES).
Fontes: Câmara Municipal de Londrina / Acervo Folha de Londrina / Acervo Yutaka Yasunaka / Acervo Londrina Histórica.
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