As 11 rainhas da verticalização londrinense

1970


Entre 1970 e 2000, segundo a pesquisa feita por Viviane Rodrigues de Lima Passos, registrada na dissertação de mestrado “A Verticalização de Londrina: 1970/2000 – Ação dos Promotores Imobiliários”, 514 diferentes agentes participaram da construção de edifícios em Londrina. Mas, naquele período, apenas 11 construtoras se destacaram como as verdadeiras protagonistas da verticalização da cidade, sendo responsáveis por impressionantes 46,1% de toda a área construída no período - equivalente a 1.974.542,15 metros quadrados.

Liderava esse seleto grupo a Construtora Brasília, com 246.614,37 metros quadrados construídos em 53 edifícios. Logo atrás vinham a Plano's, com 233.897,39 metros quadrados em 95 edifícios, e a Mavillar, com 231.408,37 metros quadrados em 76 empreendimentos. Completavam a lista das principais a Plaenge, Khouri, Dinardi, Cebel, Santa Cruz, Quadra, Artenge e Brastec.

Cada uma dessas empresas tinha sua especialidade e momento de maior atuação. A Brasília e a Cebel dominaram os anos 1970, quando a verticalização ainda engatinhava. A Plano's, Khouri, Plaenge e Artenge brilharam na explosiva década de 1980. Já a Santa Cruz emergiu como força nos anos 1990, quando o mercado se reorganizava após as turbulências econômicas.

Juntas, essas 11 construtoras construíram 729 edifícios, transformando definitivamente a paisagem urbana de Londrina e estabelecendo a cidade como uma das que mais se verticalizaram no interior do Brasil.

Fontes: Dissertação de Viviane Rodrigues de Lima Passos. A verticalização de Londrina: 1970/2000 – a ação dos promotores imobiliários (UEL, 2007) / Prefeitura do Município de Londrina /Foto: Ely Rodrigues / Acervo Londrina Histórica.

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