Quando a Construtora Plaenge iniciou suas atividades em Londrina na década de 1970, poucos imaginavam que aquela empresa local se tornaria uma das maiores construtoras do Brasil, com atuação internacional. Entre 1970 e 2000, a Plaenge construiu 66 edifícios na cidade, totalizando 225.193,56 metros quadrados, consolidando-se como uma das principais responsáveis pela verticalização londrinense.

O diferencial da Plaenge estava na qualidade técnica e na visão empresarial arrojada. Enquanto muitas construtoras focavam apenas no mercado local, a Plaenge desde cedo demonstrou ambições maiores. Seus edifícios em Londrina serviam como vitrine da competência técnica que logo seria reconhecida nacionalmente.

Na década de 1980, período áureo da construção civil londrinense, a Plaenge construiu 54 edifícios na cidade, aproveitando o momento favorável da economia para consolidar sua presença no mercado regional. Mas era apenas o começo de uma trajetória que levaria a empresa muito além das terras paranaenses.

A experiência adquirida em Londrina, construindo edifícios residenciais de alto padrão, foi fundamental para que a Plaenge desenvolvesse a expertise que posteriormente a tornaria referência em grandes obras de infraestrutura pelo Brasil e pelo mundo. Era o exemplo perfeito de como uma empresa nascida no interior poderia alçar voos internacionais.

Na imagem, o edifício Philadelpho Garcia Solar, construído em 1986 pela construtora Plaenge. O prédio fica na rua Belo Horizonte, 1445, possui 20 pavimentos e 40 apartamentos de 292 m2.  

Fontes: Dissertação de Viviane Rodrigues de Lima Passos. A verticalização de Londrina: 1970/2000 – a ação dos promotores imobiliários (UEL, 2007) / Acervo Londrina Histórica.

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