O Clube da Esquina

1990



Na fotografia, vê-se um palco montado em ambiente pequeno, com caixas de som grandes nas laterais, bateria ao fundo e cadeiras alinhadas diante da área de apresentação. No alto, uma placa identifica o lugar: “Clube da Esquina”. O bar também era sala de shows, íntimo e improvisado no melhor sentido, onde a música era, muitas vezes, o centro da cena.

Conhecido como reduto de universitários londrinenses, especialmente nos anos 1990, o Clube da Esquina funcionava em uma casinha de madeira na esquina da rua Alagoas com a avenida JK. A localização, quase sempre lembrada em relatos de quem frequentou, ajuda a entender que o lugar era um ponto de encontro acessível, com muita informalidade.

O que mantinha a casa viva, porém, não era apenas estar “bem situada”. Era um repertório de uso: amigos que se encontravam para jogar sinuca, ouvir música, tomar cerveja e ficar. Em lugares assim, o fluxo se organiza por micro-rituais: chegar e reconhecer rostos, dividir mesa, escolher a próxima música, atravessar o salão para conversar com alguém do outro lado.

O Clube da Esquina também ficou famoso por uma assinatura culinária que virou lembrança coletiva: o X-queca, um sanduíche feito com massa de panqueca, alface, queijo e presunto, coberto por molho de tomate. A descrição, repetida em memórias, tem algo revelador: a comida não aparece como “cardápio”, mas como marca. Como se o lanche fosse parte do programa, tão identificável quanto a sinuca e o som “de primeira”.

Fontes: Portal O londrinense / Acervo Londrina Histórica.

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